sábado, 22 de dezembro de 2007

passeando entre as mil personagens que me habitam, eu não posso nunca deixar de ser sincera. crua. acabei de fazer mais um ano de vida, e isso é o tipo de coisa que me faz pensar um bocado. meu olhos mudaram de cor nos ultimos meses. meus amores, meus sonhos, minhas coisas todas de adolescente, desmoronaram.
simplismente caíram. hoje muito me atrai aquelas barbas , aquelas barbaras, aquelas pernas & pelo &cabelo e eu não consigo não ser uma pessoas tão cheia de hormonios. sou um adolescente cheio de calo na mão de tanto bater punheta. eu me controlo bem. tenho me apaixonado, com certeza eu tenho me apaixonado. eu caminho entre a nuvem e céu de poeira. poeira e nuvem, duas coisas que atrapalham a visibilidade da galera que voa. outro dia me cruzou o caminho um avião. um avião não, um kamikaze, não é assim que se chama os pilotos suicidas japoneses? então era tipo isso. um avião bomba caseira que explodiu um bocado de cuspe na minha cara. cospe e não é confiável. e eu consegui ficar triste, depois de muito chorar por efeitos do quarto roxo. mas eu mudei de cena, e na sequencia eu continuei num plano médio que não te dá nenhuma sensação de angústia dor ou qualquer coisa dramática. aprendi que não se deve ser tão dramático. estou aprendendo a ser homem também.

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