Entreguei meu Memórias do Subterraneo nas melhores mãos que encontrei por aí. Mãos quietas, apesar das pausas dramáticas, cabeças pensadoras & voadoras.
Preferi não publicar nada desde meu último e único encontro com o desconhecido.
Conhecido, diria.
Esta noite sonhei com ele, mais uma vez.
O Cruzeiro perdeu, apesar do vinho ter me feito tanto gritar no gelo de são paulo, e apesar das temporas segurarem gritos maiores, infelizmente, gritos grito o grito.
Literatura e sub.cinema, eu não posso criar nada, meus roteiros nunca são terminados, eu não gosto de sentido nas minhas palavras.
mas o tropicalismo acabou, a Gal Costa hoje é uma vovó, e mesmo meu nome sendo Gal, não sou assim tão psicodélica.
Eu gostaria de desvendar qualquer coisa entre as falas e as anotações do nonsense.celebrity.show.cansaço.olhosazuis.
Quando eu digo que nas minhas indas e vindas eu ganho mais do que mereço, as pessoas acham que eu sou louca. Mas acontece que não é porque eu digo e disse que encontrara o personagem, que ele é meu. Ele é livre pra ser, distante ou não. Não posso escrever nada por ningém, nem por mim, mas gostaria de recriar nas minhas imagens pré-concebidas de longas conversas há anos atrás, um sujeito dócil, interessante e dócil.
Violencia gera violencia e gentileza gera gentileza.
Nada de carne, infelizmente. Mas nada que eu não possa, de alguma maneira alimentar ainda que, sem ver por baixo da cueca cinza, uma maestria de quem tem fome de gente humana.
Sonhei hoje, mais uma vez com algo que eu não posso descrever.
Havia uma praia...Seria o Rio?
Seria o Rio?
Acredito que entendi tudo errado.
sem personagens, ok, vou parar por aqui.
Vermelho rubro é cor de sangue, mas também pode ser qualquer coisa mais carnal.
eu como até os caroços.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
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3 comentários:
caraca, que saudades desse lugar, de verdades nuas e cruas! hauahuaha
adorei novamente seu texto, pq não publica um livro?
abraços libertários
adoreii.
me senti igual.me chamando gal.
te quiero...
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