terça-feira, 27 de outubro de 2009

A literatura e o cinema reservam sempre às mulheres amores que duram toda uma vida.
Amores que como o de Fiorentino Ariza, encontram no peito de um homem vivido e comedor um lugar confortável, em que elas podem se imaginar amadas e felizes para sempre.
Mulheres modernas querem sempre provar alguma coisa, e experimentam todo tipo de paxão que podem, quando podem. Mas o mito (tomando todo cuidado que a palavra necessita) nunca deixa de existir. Sombras de um amor enterno jamais chegam aos pés de paixões carnais.
Porém,
paixões jamais são levianas.

E os amores são fluidos (liquidos, diria Bauman)
assim como os tempos. e as relações de poder. e os manifestos feministas pós sociedade do controle.
amores...
não são virtuais, são análogos.
simulacros de uma história da arte que marcou tantas mulheres e seus delírios e suas vontades.

ignorando todo e qualquer estudo filosófico, eu arrisco dizer que ninguem trepa sem amor.
o amor move as genitálias, as genitálias simulacros de romance, as genitálias libertárias, as genitálias modernetes, as genitálias que respondem principalmente ao Ego.

[É que hoje joguei o I Ching e descobri que em qualquer publicação que mexa com a minha subjetividade é uma variante dos romances que eu li no colégio ou ao horóscopo da Capricho.]

Um comentário:

Hellen disse...

e eu assino em baixo, em cima, do lado..rs