quarta-feira, 30 de julho de 2008

o fraco, me dá a honra de algumas palavras escritas
os tolos, me galanteiam casualmente
os divertidos, me consideram amiga
o idiota (ou idiotas) não se lembra do meu nome quando acorda
mas de resposta mesmo
eu optei por ouvir
só o que me deu silêncio
e com sua retina me fotografou
num dia quente de janeiro.

tem uam cena em "dez coisas que eu odeio em você" que é assim:
a megera estaciona o carro velho na frente do playboy
aí ele diz:
"do you mind?"
ela diz
"not at all"
e dá uma ré brutal em diração ao carrão dele.

eu li em alguma coisa escrita
que segundo a lei do sexo
não se deve ligar no dia seguinte
nem no proximo
mas sim ressucitar ao terceiro dia
Jesus' Dick Talk Show
How you doin' man?

Travbalhando horas a fio, imagino eu
vivo, tão vivo que ao pensar em, tenho uma ereção.


as regras do sexo são claras, mas
mas
mas
não me interessa
as conversões
ou alguma irritação momentanea

fuck fuck fuck

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Das noites mal dormidas
e dos dias ocupados por apenas um tópico
uma frase
e uma imagem

aquele mar de bocas tóxicas de sagitário e os quinze velocípedes na ladeira do amor deixando pra trás toda paranóia adolescente-piviana-wannabe surgindo no fim do beco da quebrada mais distante com uma garrafa de cerveja e um garçom parecido com Ratattouile que te diz bom dia e te cospe na cara para voce aprender que não se bate em mulher, nem com uma rosa, nem com os espinhos muito menos com o olhar.

pensar enlouquece
deal with it

terça-feira, 22 de julho de 2008

EGO FIGHT ROUND 1232569856985689451321 !!!!!!
família
papai
mamãe
titia

segunda-feira, 21 de julho de 2008

se eu já não conhecesse minha capacidade de sobreviver a muito, tanta , montes de coisas diferentes, acabaria achando que essa mare pode me dar um caldo.
mas eu sei que não.
eu sei.

domingo, 20 de julho de 2008

Andando pela rua que não tinha fim
não acabava
[porque havia sido um parto muito grande sair do estado de letargia
e atravessar toda a cidade]
eu pensava muito nos anos 90
e como a onda do momento é tipo
a mesma
e eu párei lá
acho que todo mundo com um pouco mais de 20 anos ainda está lá
de alguma forma
eu andava e ia pensando num videoclipe do talking heads
que eu acabeid e ver pela primeira vez
porque nos anos 90 eu dormia, pra um monte de coisas
e eu saí de um sono.sonho
pra entrar no outro, saca?
eu saí do sono pra bolha
e da bolha pro sono
e assim continuamente
assim como as pessoas reaparecem das cinzas nessa cidade irritantemente quente
e outras pessoas que deveriam sumir desaparecer completamente simplesmente estão aqui o tempo todo
qualquer dia desses encontrarei as cerejinhas do sundae do udi-grudi valadarense sentado no reni celebrando a cultura indie e discutindo allen ginsberg
[é melhor comer filé a dois do que passar fome]
enfim, eu sempre receio esbarrar com algum morto.vivo,
as crianças cresceram
eu acho os meninos da rua 22 gracinhas, será que eles ja têm cabelo no saco?

eu acho que a bolha ain´t a bad place to be, eu não pretendo sair dela, assim como não pretendo acreditar que o estado de letargia atingido em um dia qualquer no bar do dylan seja algo permanentemente durável
bens de consumo não duráveis
educados na maneira KIDS de ser, lá por volta de 1995
enfim
bens de consumo
assim como sou também e tudo mais

os anos noventa também acabaram com a minha fé nop mistério

enfim
e tenho pensado em milhões de coisas e vendo tudo copm um certo olhar etnográfico demais pra quem se julga tão bairrista
eu aprendi também
que pavement é um som bom pra qualquer momento.