Vou pro campo
No campo tem flores
As flores tem mel
Mas a noitinha
Estrelas no céu, no céu, no céu. . .
No céu da boca da onça é escuro
Não cometa não cometa
Não cometa furo
Pimenta malagueta não é
Pimentão tão, tão, tão. . .
Vou pro campo
Acampar no mato
No mato tem pato
Gato, carrapato
Canto de cachoeira
Dentro d'água
Pedrinhas redondas
Quem não sabe nadar
Não caia nessa onda
Que a cachoeira é funda
E afunda
Não sou tanajura
Mas eu crio asas
Com os vagalumes
Eu quero voar, voar, voar. . .
O céu estrelado hoje é minha casa
Fica mais bonita
Quando tem luar, luar, luar. . .
Quero acordar com os passarinhos
Cantar uma canção com o sabiá
Dizem que verrugas são estrelas
Que a gente aponta
Que a gente conta
Antes de dormir, dormir, dormir. . .
Eu tenho contado
Mas não tem nascido
Isso é estória de nariz comprido
Deixe de mentir, mentir, mentir. . .
Os sete anões pequeninos,
Sete corações de meninos
E a alma leve, leve. . .
São folhas e flores ao vento
O sorriso e o sentimento
Da Branca de Neve, neve, neve. . .
Não sou tanajura. . .
*neo-bucolismo é a onda do meu verão. entre uma reserva indígena, o mar e um rio fica um dos lugares que eu mais gostei na vida toda.
caraíva.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
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4 comentários:
eu te vi tão queimada do sol... o nome do lugar faz ele parecer bom mesmo.
beijos, gal. saudades e tal.
Bacana, le-gal, mas e o carnaval?
Acho que entrei no clima, o post tem bastente rima... mas li só pra conhecer, não precisa responter.
E agora, saindo do clima, um abraço do Thiago Lima.
caraíva.
e me leve pra essas bandas numa próxima estação. também quero me poemizar todinha.
tb estava em caraíva e ouvir esta música no bar do porto, ao som de um grupo maravilhoso, com toda a emoção de um moço, à beira do rio, e agora estou colocando esta música no google para conhecê-la melhor! E olha eu aqui!
cheiro
Flávia Freitas
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